Adolescência
Adolescência
A primeira coisa que precisamos entender para abordar este tema é que Adolescência não é Aborrescência! Uma fase tão importante precisa ser compreendida e não julgada!
A adolescência é o despertar para um novo ser humano, fase de transição, essencial para o desenvolvimento e fortalecimento da vida adulta.
Do ponto de vista do neurodesenvolvimento, assim como o corpo do adolescente está em transição, o seu cérebro também está passando por grandes mudanças e aprendizados a caminho de se tornar adulto.
Além do corpo e do cérebro, a alma do adolescente também passa por transformações e reorganizações. O humor é intenso desde risadas altas à choros copiosos. Além disso, vem com força a sensação de que tudo posso e consigo, como se tivessem super poderes.
Diante de todas essas transformações, precisamos ter um olhar cuidadoso. A adolescência não é um campo de batalhas, é uma fase primordial para o desenvolvimento humano. Momento em que se deixa para trás um mundo de conforto e fantasias da infância para o caminho do novo e do amadurecimento.
Naturalmente, todo esse processo provocam inseguranças nos pais que precisam rever suas posturas diante de seus filhos. Aproximar-se, construir pontes e não muros.
Um desafio que requer dedicação, calma e persistência
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Brincar de labirinto: quais benefícios para as crianças ?
Jogos e brincadeiras que envolve caminhos e labirintos, trás a mensagem de como podemos seguir os nossos caminhos, os obstáculos que encontramos pela frente, a necessidade de refazer o percurso e recalcular a rota, a paciência e persistência de chegar em um objetivo sabendo que o caminho não é linear.
Apenas com esta descrição do início, você já consegue perceber como essas brincadeiras ajudarão as crianças?
Além de fortalecer conexões cerebrais que favorecem a atenção e a flexibilidade, os labirintos são excelentes aliados no manejo da frustração e da raiva. Não precisamos explicar isso para as crianças, apenas brincar! O caminho que a criança vai percorrer, a forma como ela precisará encontrar as soluções para o seu objetivo, por si só já vai sussurrar esta mensagem no seu interior.
Como não gritar com meu filho ou filha na hora da raiva?
Os gritos dizem muito mais sobre nós do que sobre os comportamentos de nossos filhos. Controlar esse impulso do grito está relacionado diretamente com o nosso processo de autoconhecimento, mas, também com o conhecimento sobre as fases de desenvolvimento da criança e o impacto negativo que comportamentos como os gritos geram no cérebro e na alma da criança.
As expectativas que criamos sobre o que os nossos filhos já deveriam saber e conseguir fazer, também nos levam aos gritos. Ter consciência de que as crianças estão no caminho de aprendizado e ainda não conseguem determinadas coisas, ajuda a mudarmos a nossa rota na hora das conduções diante de determinados comportamentos.
Os gritos ou atitudes agressivas impactam, negativamente, o desenvolvimento emocional e neurofisiológico da criança.
Se você gostaria que eu falasse mais sobre esse assunto, escreva aqui nos comentários.
Bjs, Ale
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