Os atendimentos acontecem em ambiente acolhedor e lúdico, individualmente com a criança ou o adolescente. Levando em consideração a família e a escola (quando necessário), durante as sessões de feedback que acontecem ao longo do processo terapêutico, com uma escuta atenta e amorosa, construindo juntos um caminho de aprendizado e trocas, sem julgamentos, no processo de educação e evolução desta criança ou adolescente.
Não se trata de corrigir ou consertar atitudes e comportamentos imediatamente, tampouco, focar nos erros que cometemos com olhar julgador, trata-se de construir caminhos juntos, transformar o nosso olhar para as possibilidades de aprendizado que temos em cada atitude e em cada encontro que temos em nossas relações interpessoais.
Cada criança é um ser único com suas potencialidades, sua luz e assim deve ser olhada e cuidada, com amor, independentemente do diagnóstico que apresente.
Por outro lado, entender que ela pode ter questões de déficits de atenção, transtornos de aprendizagem ou outro diagnóstico é respeitar a criança e a família. Quando a criança é olhada com muito cuidado e profissionalismo e diagnosticada corretamente não está sendo dado um rótulo a ela, mas dando a oportunidade para que viva melhor no ambiente escolar, em casa e com os amigos.
Uma conversa com um psicólogo é um ponto de partida para que esta família seja ouvida, acolhida e orientada nas suas posturas. Às vezes, os pais não entende o comportamento agressivo do filho e ficam se culpando, imaginando que algo fizeram de errado.
Essa conversa é também um balizador para que a escola tenha segurança para lidar e acolher as dificuldades dessa criança.
E é, especialmente, um ponto de partida para que esta criança possa desenvolver habilidades que a impediam de fluir. Geralmente, as crianças com alguma questão como déficit ou transtorno, descritas acima, acabam sendo chamadas de preguiçosas por não conseguirem fazer a lição, bagunceiras por não darem conta de organizar seus materiais ou de não conseguirem, em momento algum, se concentrar nas aulas ou nos momentos das lições de casa. E, isso sim é rótulo!
Falar de diagnósticos não significa que vamos potencializar ou olhar somente para o que falta. Significa cuidar, orientar, acolher e proporcionar qualidade de vida para todos os envolvidos.
A avaliação neuropsicológica auxilia médicos, escola e família no processo diagnóstico de transtornos e dificuldades como: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno do espectro autista, transtornos de aprendizagem entre outros.
As oficinas são encontros para que as crianças vivenciem e expressem seus sentimentos de forma lúdica e em grupo, com atividades artísticas, versos, brincadeiras que trabalham temas comuns em seu dia a dia. O intuito é oferecer recursos (em uma situação de grupo) para que as crianças possam lidar com as dificuldades, frustrações, fortalecer a autoestima, as relações com os amigos e com os pais e a confiança com o ambiente em que vivem.
O Trabalho em grupo, proporciona a percepção de que não estamos sozinhos em determinados sentimentos, emoções ou situações.
Um trabalho que não substitui o processo terapêutico, aliás quem está em processo terapêutico pode participar dos encontros, por ser uma ótima ferramenta de apoio a terapia.
Os encontros ocorrem uma vez por mês com duração de 2 horas, com 10 minutinhos para o lanche que fornecemos.
Cada encontro tem um tema e segue um ritmo: Iniciamos com um aquecimento, apresentação, um verso do Steiner, discussão do tema, brincadeiras, lanche, historias e vivencia artística, encerramento.
É importante entrar em contato para saber o tema daquele determinado mês. Temas possíveis:
Cada encontro a criança produz algo relacionado ao tema e leva para casa, temos também a entrega de um certificado e o passaporte para acompanhar os encontros!
Muitas vezes, os pais não vêem a necessidade de acompanhamento psicoterápico para a criança ou o adolescente, mas, sentem a necessidade de entender o que está acontecendo com seu filho (a) naquele momento.
A Orientação tem como objetivo compreender a fase de vida que a criança ou adolescente está vivendo e, muito mais que fornecer receitas prontas de como agir, é construir juntos a melhor forma de conduzir as situações com coragem e amor, livre de julgamentos.
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